terça-feira, 22 de maio de 2012


O INICIO DA MÚSICA GOSPEL

A música gospel (do inglês “gospel”, ou seja, “evangelho”) é um gênero musical de origem afro-americana, nascido nas fazendas de escravos no sul dos Estados Unidos. Os escravos cantavam músicas religiosas com mensagens escondidas em suas letras. As mensagens poderiam conter informações sobre terrenos, quais estradas e rios evitar e números de homens patrulhando tais estradas e rios. Essas canções eram cantadas pelos escravos presos, durante a noite, quando se sabia que havia escravos em fuga a fim de orientá-los rumo ao norte livre. Esse costume continuou quando os escravos foram libertados invadindo igrejas e templos afro-americanos por todo os Estados Unidos.

O gospel em sua forma original era geralmente interpretada por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental. Grandes intérpretes da música norte-americana começaram assim, como cantores de gospel nas igrejas. É o caso de Mahalia Jackson, Bessie Smith e Aretha Franklin, além de Ray Charles. O gospel ajudou a moldar toda a música negra dos Estados Unidos neste século: ragtime, blues e jazz. E foi também influenciado por ela, assumindo formas às vezes surpreendentes em se tratando de música religiosa. É o caso dos quartetos gospel, surgidos após a Segunda Guerra Mundial, com suas música gritada, sua dança cheia de sacolejos e roupas extravagantes. Nesta fonte foi “beber” o rock dos anos 50, desde Bill Haley e seus cometas passando por Jerry Lee Lewis e principalmente Elvis Presley.

Atualmente nos Estados Unidos e em outros países, o Gospel está incluído como uma categoria tradicional de música cristã.

Comercialmente e na forma que tem atualmente, a música cristã estourou nos Estados Unidos a partir dos anos 70. O rock, em mais uma volta da história, passa a ser o carro chefe da música cristã. Todavia, outros ritmos como o funk e o reggae também são por ela adotados. O que a define não é o gênero musical, mas a mensagem: justiça social, Cristo, ecologia, repúdio às drogas, harmonia entre os homens. Bandas como Stryper (heavy metal), de Los Angeles, tocam música cristã, ou Gospel. Grandes espetáculos se organizam por todo o país e cada vez mais emissoras de rádio criam programações gospel. Hoje o prêmio Grammy, considerado o Oscar da música, inclui a categoria gospel, além da música cristã premiar seus talentos com o Prêmio Dove Awards.

Na música cristã internacional destacam-se atualmente Michael W. Smith, os grupos Vineyard, Hillsong Music Australia, Kirk Franklin; e nos anos 90, os ministérios Hosanna!, Maranatha; as bandas Petra, Guardian, Bride; as cantoras Amy Grant, Crystal Lewis, entre outros.

Ainda na vertente metal, surgiram bandas como: Tourniquet e Mortification que elevaram o “metal gospel” à categoria, segundo seus fãs, de grande qualidade.

O cenário do “rock cristão” teve como grande nome e destaque a banda Petra, dos Estados Unidos, umas das pioneiras do estilo em todo o mundo.

 Fonte: BANDA SOBE GLORIA

quarta-feira, 2 de maio de 2012


O Mundo é uma Farsa
Porque você deve se preparar a partir de hoje - antes que seja tarde demais!

Você segue tranquilamente o seu dia-a-dia, acordando cedo para trabalhar, cuidando de seus afazeres no trabalho e com a família, acreditando que tudo está caminhando bem, que amanhã será igual ou talvez melhor que o dia de hoje, sem maiores solavancos. Você foi educado para acreditar que tudo está sob controle, que as sociedades onde vivemos têm bases sólidas e as coisas estão bem resolvidas. Mas será que isso é verdade? 

Os recentes acontecimentos com um vulcão ativo, terremotos, enchentes e outras catástrofes naturais tem causando um tremendo caos, deixando milhares e milhares de pessoas à margem do nada, me fez pensar o quanto nossa sociedade é frágil. Fomos educados pela mídia e pelos governos para acreditar que as coisas estão indo bem, que "eles" estão cuidando das coisas para nós e que não devemos nos preocupar com as questões maiores.

Para nós, basta fazermos a nossa parte, trabalhando, produzindo para o país e de preferência, sem fazer muitas perguntas. Neste contexto eu comecei a me perguntar: E se o tal vulcão "resolver" ficar em erupção por meses, ou mesmo anos? O que acontecerá quando tudo acontecer ao mesmo tempo? As  pessoas ficarão sem transporte, sem comida, sem escola? É isso mesmo? Ninguém tem um plano B?

"Eles" não tem um plano B

Ao que parece, "eles" não sabem o que fazer quando algo dá errado. Quando tudo esta indo bem, conforme o esperado, sem vulcões para atrapalhar as coisas, OK. Mas se algo diferente do esperado ocorre, tudo parece virar um caos rapidamente, os prejuízos se alastram aos milhões ou em alguns casos, chegam aos bilhões, e ninguém parece saber o que fazer. Apenas ficam correndo desesperados como "ratos assustados" perante o desastre que se aproxima.

Agora voltamos a ver esses mesmos fatos acontecendo. Perceba que nos últimos anos estamos conhecendo vários "novos" vulcões, que nunca tínhamos ouvido falar. Nem sabíamos que eles existiam. Digo, nós, os cidadãos comuns - a massa trabalhadora. Parece as as coisas lá embaixo, estão se agitando. Vulcões, terremotos, tsunamis parecem ser a notícia da vez, e perecem estar acontecendo com mais frequência. Se isso for verdade, eu pergunto: Estamos preparados? A sociedade está preparada? Infelizmente, devo dizer que NÃO.

O Problema da Energia Limpa

Somos consumidores ferozes de energia. Isso é um fato. Também é um fato que precisamos desenvolver novos meios de gerar energia, sem poluir tanto o nosso ambiente. O mundo consumista "treinou" as pessoas a consumir de tudo, sem parar para pensar. Apenas compre e pronto! Você tem um carro? OK, mas agora compre esse aqui novinho, que é bem melhor que esse seu, é mais confortável e tem a melhor tecnologia. O que você faz? Vai lá e troca de carro. Seu celular já está velho e cansado? Sem problemas, já tem um novinho com tela sensível ao toque esperando por você bem perto de sua casa, mesmo que o seu celular atual tenha sido comprado a apenas alguns meses. É isso, é assim que agimos na maioria das vezes. E para tudo isso se manter, estamos precisando cada vez mais de energia. Mas não de qualquer energia. Precisamos de energia limpa. E aí esta um outro problema. Ninguém sabe o que fazer com este "abacaxi". Gostamos de acreditar que "eles", os governos e cientistas estão resolvendo o problema para nós e que em breve alguém virá com uma solução incrível para o problema da geração de energia limpa para as próximas décadas.

Há tempos, estou acompanhando vários estudos sobre o desenvolvimento de novas tecnologias para a geração de energia limpa e, mais uma vez, fico assustado com o que vejo. As melhores "cabeças" do nosso tempo, não estão apresentando soluções viáveis, nem em termos econômicos e muito menos tecnológicos. Mais uma vez, parece que ninguém sabe o que fazer. As propostas que vi, são, para dizer o mínimo, coisa de cientista maluco! Coisas do tipo: Para minimizar o aquecimento global, vamos construir trilhões de espelhos e levá-los ao espaço, posicionando-os de tal forma que eles reflitam parte da energia solar, minimizando o problema do aquecimento. O custo disso e quem estaria disposto a pagar a conta, ninguém falou na reportagem.

E sobre o petróleo? Todo mundo sabe que ele vai acabar um dia, mas parece que ninguém está se importando muito com isso. Novamente, aceitamos a ideia de que "eles" estão cuidando disso para nós. Parece que as coisas apontam para os carros elétricos ou híbridos. Mas se você parar um minuto para analisar como você recarrega as baterias de um carro elétrico, novamente vai ficar assustado. Recentemente vi um projeto de carro elétrico que estava para ser comercializado nos próximos anos, que tinha uma autonomia de 160km com uma carga de bateria, atingia uma boa velocidade e era bem confortável. Até aqui, tudo OK. Mas a pergunta que não queria calar, foi feita: "Quanto tempo leva para carregar as baterias?" Resposta: 8 horas. 8 horas para carregar as baterias? Sim, isso mesmo. Ou seja, se você tiver um carro desses, e tiver uma reunião de negócios em alguma cidade que fique mais ou menos a 160km, significa que você vai para a reunião mas não poderá voltar no mesmo dia, ou pelo menos não antes da hora do jantar!

Outra pergunta que não sai da minha cabeça sobre os carros elétricos é a seguinte: O que acontecerá com o sistema energético das grandes cidades, se todo mundo resolver adotar as carros elétricos? Os novos projetos de carros elétricos prevêm que eles podem ser "carregados" em qualquer tomada elétrica tradicional. Isso significa que você chegará em sua casa, após um dia de trabalho e em sua garagem, deveria ter uma tomada para você poder recarregar as baterias do seu carro. Isso significa dizer que deverá ter uma tomada para cada carro, pois o seu vizinho não vai querer ficar esperando você carregar o seu primeiro.

Se você mora em um condomínio, então deveremos ter várias tomadas na garagem para abastecer nossos carros elétricos. Agora vem a pergunta: O que aconteceria com o sistema elétrico se todo mundo estiver recarregando o seu carro ao mesmo tempo? Digo, em cidades gigantes como São Paulo, o que aconteceria se milhões de pessoas, após chegarem em suas casas, recarregarem seus veículos ao mesmo tempo? Ah, desculpe por perguntar... Eu esqueci que não se deve fazer muitas perguntas! Por enquanto, apenas devemos saber que os carros elétricos são limpos, confortáveis e silenciosos. E por favor, não faça mais perguntas!

O Problema do Consumismo Exagerado

Como já mencionei, somos consumidores ferozes, não só de energia, mas de tudo. Gostamos de trocar de celular, gostamos da última novidade em tablet´s como o IPAD, gostamos de estar sempre com um carro melhor, da nova TV de LED, 3D e mais. Tudo está voltado para que nós, a massa trabalhadora, consuma cada vez mais. Ninguém quer saber se você realmente precisava trocar de celular ou adquirir um novo gadget tecnológico. Basta que você compre e pronto. Apenas compre e não faça perguntas! Então você vê os "certinhos" jornalistas lhe dizerem que devemos ser consumidores conscientes, que devemos realmente analisar cada item para saber se realmente precisamos deles. OK, bom conselho. Mas será que "eles" realmente querem que você seja um consumidor consciente? Resposta: Claro que NÃO! Ser um consumidor consciente, resulta em você comprar somente o que precisa, sem exageros. Isso implica em consumir menos. A gora vem a pergunta que eu não deveria fazer: O que aconteceria com a economia mundial, se todos de uma hora para outra se tornassem consumidores conscientes? Resposta: As empresas venderiam menos produtos e cresceriam menos.

O que acontece quando as empresas vendem menos? Resposta: Elas enxugam o quadro de funcionários, demitindo pessoas. Logo, mais pessoas estariam sem emprego e com menos dinheiro, consumiriam ainda menos - o que geraria ainda mais aperto no consumo e então... Bem, você já pode adivinhar. Ações de empresas cairiam, o medo se espalharia pelo sensível mercado financeiro e o mundo entraria em uma forte recessão.

Então, quando você estiver assistindo um programa de televisão ou telejornal, e o jornalista "certinho", estiver lhe dizendo como é bom para o mundo que você seja um consumidor consciente, entenda que na verdade, eles estão dizendo o seguinte: "Estamos aqui lhe dizendo para ser um consumidor consciente, apenas para parecermos "certinhos" e politicamente corretos, mas na verdade não queremos que você se torne um consumidor consciente, porque isso seria muito ruim para os nossos negócios. As empresas venderiam menos, e teriam menos dinheiro para investir em propaganda, coisa que nós não queremos que aconteça". Entendeu?

O Problema da Superpopulação

A população mundial está acima da marca de 7 bilhões de pessoas em 2011 ultrapassou esse número, apenas 12 anos após atingir a marca de 6 bilhões de habitantes. Esta é a segunda vez que a população cresce em 1 bilhão de habitantes em 12 anos. A ocorrência anterior foi o salto de 5 para 7 bilhões de habitantes. Em outras palavras, crescemos em 2 bilhões de habitantes em apenas 24 anos. Segundo as projeções da ONU, em 2050 serão agregados, à população mundial, outros 2 bilhões e 500 milhões de pessoas, praticamente 2 vezes a população da China atualmente.

Como os números comprovam, a população mundial está aumentando, e como sabemos, o planeta e os recursos nele contidos não estão aumentando, de forma que esta é uma situação que não devemos ignorar, pois ela trará profundos impactos na vida das pessoas em um futuro não muito distante.

Como bem sabemos, o mundo é movido pelas forças econômicas e se a economia vai bem, o mundo vai bem, se ela vai mal, o mundo (e as pessoas) vão mal também. Gostando ou não, é assim que funciona. Dito isso, com o aumento da população mundial, novas vagas de emprego precisarão ser geradas, caso contrário, um grande contingente de pessoas pelo mundo afora (inclusive no Brasil) não terão como se sustentar ou ficarão a mercê da pobreza e do subdesenvolvimento. Se isso acontecer, fortes tensões sociais serão geradas e grandes conflitos inevitavelmente acontecerão.

Partindo do pressuposto que essa massa extra de pessoas vai precisar trabalhar, o mercado (indústria, comércio e serviços) precisarão crescer para gerar novas vagas de emprego. Mas veja que problema temos aqui: Para o mercado crescer, ele precisa vender mais e para vender mais, vai consumir mais recursos (energia, recursos naturais, etc). Ou seja, para dar conta do crescimento, será preciso gerar mais energia, aumentar a área para a prática da agricultura, aumentar o espaço ocupado pelas populações (para moradia) e consumir mais e mais recursos naturais do planeta.

Então a pergunta inevitável é: Qual é o limite do planeta? Até onde ele consegue renovar os recursos naturais de que tanto precisamos e precisaremos? Infelizmente ainda não temos uma resposta clara para essa pergunta. Também não sabemos se daremos conta de gerar todos os recursos que serão necessários para que o mundo funcione no futuro. Para você ter uma idéia, hoje mesmo, com a população atual já teríamos problemas de abastecimento de vários itens se grandes populações como as da China e Índia tivessem mais dinheiro para consumir. O fato é que grande parte da população desses países ainda vive na pobreza, com recursos limitados e por incrível que pareça esta é uma boa notícia para o planeta.

Então veja que sociedade estamos criando: parece uma boa idéia fazer com que as pessoas vivam melhor, com mais dinheiro e com mais qualidade de vida, mas se isso fosse verdade para a maioria da população mundial, teríamos um grande problema de abastecimento e de falta de recursos de todos os tipos. Então, por pior que possa parecer, com o atual sistema que temos, é um bom negócio para o planeta que uma grande parte da população esteja na pobreza. É triste, mas é a realidade que temos hoje.

Outro problema que as economias vão enfrentar no futuro com o mundo superpopuloso, será descobrir qual a melhor maneira de cuidar da população idosa e/ou incapacitada. Atualmente o que a maioria das pessoas faz é acreditar que o governo vai cuidar delas quando a idade avançada chegar e elas não poderem mais trabalhar e cuidar de si mesmas, economicamente falando. Elas contam com o sistema de previdência social para poderem obter, pelo menos, um mínimo para a sua sobrevivência. Mas com o aumento da população idosa em relação ao total da população, vai ficar cada vez mais caro para os governos manter o sistema de previdência como ele é atualmente, gerando um enorme problema financeiro para os governos de todo o mundo. Não tem mágica, o dinheiro precisa vir de algum lugar.

O Problema da Previdência Social

Quando foi criada, o sistema de previdência social parecia uma boa idéia: "Sr. trabalhador, durante a sua vida produtiva, que tal guardar um pouco de dinheiro para poder se sustentar quando a idade chegar e o Sr. não puder mais trabalhar? Gostou da ideia? Nós, do governo vamos "cuidar" do seu dinheiro, não se preocupe." O sistema de previdência foi criado em uma época onde a expectativa de vida ficava em torno dos 55 anos. As tecnologias e a medicina evoluíram, fazendo com que as pessoas vivessem cada vez mais e consequentemente, recebessem os benefícios por mais tempo. Péssima notícia para o sistema de previdência!

Todos acham que tem um plano na vida: "Vou estudar para ter uma profissão, depois vou arrumar um emprego para ter um salário "seguro". Vou construir uma família, e ir seguindo o dia a dia pagando a minha previdência social e quando chegar o momento, irei me aposentar e esperar que o governo cuide de mim, me pagando a aposentadoria. Esse é o plano, pelo menos para 95% da população. Agora vem a pergunta que eu não deveria fazer: O sistema de previdência é sustentável? Como estará o sistema em 2030 ou 2040, nos anos que você estiver para se aposentar?

Como foi dito, as pessoas estão vivendo cada vez mais, e recebendo os benefícios por mais tempo. Como já é conhecido, o sistema de previdência brasileiro apresenta um rombo, ou seja, o dinheiro que entra já não é suficiente para bancar o que sai. Resultado: O governo tem que "bancar" a diferença. Segundo dados do próprio ministério da previdência: "O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público de previdência que atende os trabalhadores do setor privado no país, somou R$ 5,729 bilhões, o Ministério da Previdência Social." Se você não entendeu, vou falar mais claramente: O governo precisou desembolsar R$ 5,729 bilhões para pagar os beneficiários da previdência, pois o dinheiro que entrou, não foi suficiente para cobrir o que saiu.

Segundo projeções do IBGE, o percentual de pessoas idosas, em relação ao total da população, vai aumentar. A população brasileira com 60 anos ou mais, corresponde a 9,98% da população. Em 2020 serão 13,67%. Em 2030 serão 18,70%. Péssima notícia para o sistema de previdência.

Como você já deve ter percebido, o governo vai precisar desembolsar cada vez mais dinheiro para bancar o rombo da previdência, até o momento em que será preciso tomar uma providência, ou seja, mudar as regras do sistema. Em algum momento, o governo vai precisar alterar as regras da previdência, sob pena de não ter mais dinheiro para pagar as contas. Isso implica em mexer com o futuro das pessoas, fazendo com que elas recebam menos do que esperavam, ou que precisem pagar a previdência por mais tempo, em consequência da maior expectativa de vida. O problema é que a tendência dos governos é não alterar as regras do sistema de previdência, porque mexer com o dinheiro das pessoas é um desastre para os partidos e para os políticos. O partido que tiver a coragem de fazer isso, vai ficar marcado como "impopular". E os políticos sabem disso.

Sabemos como esse tema é indigesto. Vimos isso recentemente acontecendo na França, simplesmente porque o governo aumentou em 2 anos o tempo de contribuição para a previdência. Revoltas e manifestações se alastraram pela França. Então temos vários problemas aqui: Um é que os governos não gostam de mexer nesse tema - que é impopular, mesmo sabendo que o sistema não se sustenta. Do outro lado, existem as pessoas - os beneficiários ou futuros beneficiários, que querem uma solução, desde que não "mexam no seu queijo".

Se o seu plano de vida é se aposentar pelo sistema de previdência e esperar que o governo cuide de você em sua velhice, pense melhor. Eu não colocaria meu futuro nas mãos do governo, e pior ainda, baseado em um sistema de previdência falido.

Neste ponto até posso ouvir você dizendo: "Ha, Ha! Mas eu sou mais esperto e tenho um plano de previdência privada, portanto não irei depender somente do governo. Ok, bom para você, mas não tão bom quando você possa imaginar. Quando você fez o seu plano de previdência privada, você acompanhou os números ou simplesmente ficou ouvindo o que o "vendedor" do plano estava lhe dizendo? Digo, em relação as projeções de quanto você teria após X anos de contribuição. Agora a má notícia: Os vendedores dos planos tendem as inflacionar as projeções e as taxas para que você fique mais feliz e mais tendencioso a comprar a ideia deles. Se este é o seu caso, eu sugiro que você refaça as contas com as projeções corretas, utilizando taxas reais, e não as taxas inflacionadas passadas pelo seu vendedor de planos. Lembre-se que ele - o vendedor, só queria vender o peixe para você, e aposto que você comprou!
Brasileiro poderá ter de contribuir por mais tempo para se aposentar - Fonte: UOL
SÃO PAULO – A elevação da expectativa de vida da população brasileira, verificada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), pode provocar a alteração do tempo mínimo de contribuição dos trabalhadores celetistas (que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho) para a Previdência Social.

Segundo o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o sistema da Previdência Social poderá, com esta medida, ter mais sustentabilidade no futuro.

Para se aposentar atualmente, é preciso contribuir por, no mínimo, 30 anos, no caso das mulheres, ou 35 anos, no caso dos homens. Quem se aposenta por idade só tem acesso ao benefício a partir dos 60 anos (para mulheres) ou 65 anos (para homens), o que também poderá ser revisto.

Os segurados podem requerer aposentadoria quando completam qualquer uma das duas exigências, mas se esperarem o cumprimento das duas, têm direito a um benefício maior.

De acordo com a Agência Brasil, é preciso mudar porque já existe segurado que recebe aposentadoria por tempo superior ao que contribuiu para o sistema quando estava em atividade.

Segundo ele, a alteração das regras deverá evitar o agravamento do déficit da Previdência nos próximos 10 a 15 anos. Logo, a conta deverá ficar negativa em R$ 40 bilhões.

Brasil: A Próxima Bolha?

Estamos vivendo um momento extraordinário para o Brasil. As taxas de crescimento são altas, o desemprego está bem abaixo da média histórica e estamos recebendo muitos investimentos do exterior. Tudo está indo as mil maravilhas, pelo menos é o que nos dizem. Mas agora novamente preciso fazer aquela pergunta indigesta: Essa exuberância poderá se sustentar à longo prazo, sem investimentos pesados em educação e infra-estrutura? Resposta: Não! Nossos portos e aeroportos são obsoletos, mal administrados e não atendem a demanda - sem mencionar os diversos casos de corrupção e desvio de recursos administrados pelos agentes governamentais que os "administram". A "educação" no nosso país está em frangalhos, os impostos são exorbitantes e a burocracia corrói recursos e a paciência de pessoas e empresas.

Somos os "emergentes", e assim como nós, outros estão também nessa corrida. O problema (para nós), é que nossos competidores no mercado mundial estão investindo pesado em educação, tecnologia e infa-estrutura, se preparando para os melhores dias que virão. É nós, o que estamos fazendo nesse sentido? Pelo que vejo e tenho acompanhando, não estamos fazendo nada, ou quase nada. Estamos apenas acreditando que a maré da fartura veio para ficar e mesmo com o total abandono dos setores mencionados, não precisamos mais nos preocupar, pois "eles" estão cuidando de tudo para nós! E além do mais, Deus é brasileiro!

Os nossos competidores na esfera global estão investindo pesado em educação, tecnologia e infra-estrutura à décadas, e nós estamos ficando para trás. O problema é que, mesmo que aconteça um "estalo mágico" e comecemos a fazer as melhorias necessárias agora, já é tarde, pois os nossos competidores começaram antes, e daqui a 20 ou 30 anos, mesmo que comecemos agora, ficaremos para traz, simplesmente porque eles não ficarão parados nos próximos 20 ou 30 anos. Nós só poderíamos alcançá-los se eles olhassem para traz e dissesem: "Ei, olha lá o Brasil, ficou para traz, vamos parar um pouco e esperar que ele nos alcance". Como você já deve saber, eles não farão isso.

As empresas já estão sentindo o efeito da falta de investimentos em educação em nosso país, e muitas vezes as vagas de empregos não são ocupadas por falta de gente capacitada. Não é raro o caso de empresas que estão buscando profissionais fora do país para ocupar os cargos que estão disponíveis aqui.

Sem estes investimentos necessários, nossos problemas se tornarão visíveis mais cedo ou mais tarde. E então, se nada foi feito até lá, começaremos uma nova fase de dificuldades e declínio, pois como sabemos, tudo funciona em ciclos. A fartura não dura para sempre, assim como os dias ruins também não. Como agora estamos na fartura, pode-se concluir que o próximo ciclo será o de dias ruins. A questão é: Estaremos preparados?

Conclusão

Se você parar para refletir, então ele cumpriu o seu objetivo. Mas se você acha que o que está escrito aqui é somente um amontoado de teorias loucas de conspiração, então eu recomendo que você pare de ler agora, desligue o computador e vá ver a sua novela preferida, ou quem sabe a próxima partida do seu time de futebol. Faça isso, e continue seguindo o "plano estabelecido", até a chegada de sua tão aguardada aposentadoria. Afinal de contas, você não precisa se preocupar com as questões maiores, porque "eles" já estão fazendo isso por você.


segunda-feira, 9 de abril de 2012



Três falsos evangelhos: Prosperidade, Terapêutico e Missão Integral


Como Satanás está arrastando milhares de adolescentes e jovens para fora da Igreja e para longe da fé? Porque a Igreja não está sendo capaz de perceber e conter essa evasão? Onde toda essa maldade e destruição estão se apoiando? Um olhar cuidadoso para o cenário faz perceber que a estratégia usada pelo inimigo tem sido um ‘cavalo de troia’, belo por fora e cheio de destruição por dentro: a religião do ‘bem estar’.
Apoiado em uma interpretação flexível da própria Bíblia, o inimigo vem minando a fé bíblica da igreja evangélica e substituindo por essa nova religião, ainda difícil de distinguir para muitos, mas definitivamente oposta ao que Jesus ensinou. Há três correntes principais desse neo-paganismo, três falsos evangelhos que a grande maioria dos crentes está seguindo para longe de Cristo. Tais evangelhos não têm poder para salvar, não oferecem os elementos para a perseverança na fé. Adolescentes e jovens aprendem tais heresias de seus pais e essa é uma razão central de seu desvio.
Primeiro, enumeremos esses três ataques malígnos:
evangelho do bem estar material – ou a teologia da prosperidade, movimento religioso surgido nas primeiras décadas do século XX nos Estados Unidos da América. Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que quem é verdadeiramente fiél a Deus deve desfrutar de uma excelente situação na área financeira, na saúde, etc. Não mais capaz de seduzir a população norte-americana que emergiu das crises econômicas no pós-guerra, esse falso evangelho foi despejado na América Latina por tele-evangelistas, rapidamente absorvido aqui pelo nascente movimento neo-pentecostal e é hoje refugo lançado covardemente contra a África por uma equivocada ação missionária.
evangelho do bem estar psicológico – movimento que visa a descoberta e o tratamento de problemas emocionais, como medo, complexos, baixa auto-estima, no intuito de que as pessoas sejam tratadas no espírito, na alma e no corpo, com ênfase na cura da alma. O movimento, também originado nos Estados Unidos, resultou do esforço de manter a Igreja atraente para uma sociedade cada vez mais materialista e egocêntrica e têm raízes, tanto no evangelicalismo histórico, como no movimento carismático. Entre os evangélicos históricos surgiu no condicionamento do aconselhamento cristão pela psicologia e psicanálise, entre os pentecostais, dos esforços de cura interior. Ambas as correntes proliferaram a partir dos anos 80 com a enxurrada de livros evangélicos de auto-ajuda e hoje são um mal perfeitamente institucionalizado.
evangelho do bem estar social – é um movimento essencialmente político que utiliza elementos do Cristianismo como alegoria para facilitar a disseminação de idéias de diferentes pensadores socialistas. Seus defensores a apresentam como, por exemplo, “uma interpretação da fé cristã através do sofrimento dos pobres, sua luta e esperança, e uma crítica da sociedade e do cristianismo através dos olhos dos pobres”. O movimento surgiu no seio do catolicismo da América Latina, na esteira da influência marxista, foi fortemente combatido e diminuido pela Igreja Católica, proliferou entre ditos evangélicos em alguns países da América Hispânica e influenciou o evangelicalismo brasileiro com mais força a partir dos anos 80.
As causas dessa monstruosidade espiritual
Embora pareçam propostas diferentes, as três correntes religiosas são extremos próximos, identificados por três ensinos heréticos centrais:
a) Antropocêntrismo – O cristianismo defende a centralidade de Deus e apresenta o ser humano como inútil e sem valor, mas as três teologias malígnas retomam o ser humano como centro de tudo e fazem Deus gravitar ao redor de suas necessidades, desejos e ações;
b) Temporalidade – O cristianismo aponta para a vida na terra como uma passagem de provação para um mundo novo e eterno, mas as três teologias corrosivas se concentram no que pode ser obtido imediatamente, fixando a quem pode seduzir no que é presente, temporal e passageiro;
c) Materialismo – O cristianismo aponta para as coisas espirituais, invisíveis, mas as três correntes teológicas cativam seu público ao que é material e carnalmente desfrutável, são evangelhos da sensualidade.
Os falsos evangelhos da prosperidade, terapêutico e libertação (também conhecido entre os protestantes como missão integral) se contrapõe ao verdadeiro Evangelho do Reino, que anuncia o governo soberano de Deus em Cristo sobre a vontade humana e leva ‘cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo’ 2Co 10:5. Tais evangelhos são produzidos pelos inimigos da cruz, seu deus é o ventre (Fp 3:19).
A endo-apologia combaterá com dificuldade esses ataques malígnos. Os falsos evangelhos se mimetizam com capricho, usando o vocabulário dos evangélicos, suas expressões e a própria Bíblia para surpreender e destruir a fé bíblica. Esses falsos evangelhos promovem uma interpretação flexível das Escrituras, baseada principalmente na dedução e em um criticismo pretensamente acadêmico e energicamente desconstrutor. No discurso, usam e abusam do palavrório apaixonado, como se estivessem militando por uma grande causa e, quando não funciona, abundam na irreverência, no sarcasmo, na ironia e na zombaria. Todas os três praticam também uma contra-apologia preventiva, acusando de reacionários, desumanos, anti-cristãos e fundamentalistas aqueles que se atrevem a ir contra suas ambições egocêntricas, temporais e materialistas. Dessa forma surpreendem, sequestram e escravizam uma igreja que deixou as Escrituras de lado para abraçar o sensacionalismo.
Mas o aspecto mais venenoso de tais falsos evangelhos, é que são virais, não estão baseados nas teologias alucinadas que os geraram, mas nas características de seus hospedeiros. Quando o apóstolo Paulo nos preveniu disso, disse: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas…” 2Tm 3:1ss. Não é a teologia maligna, principalmente, que faz essa maldade prosperar, mas a natureza egoísta que impede os seres humanos de clamarem pelo verdadeiro Evangelho do Reino: Seja feita a Tua vontade, ó Deus. Egoístas, egocêntricos, esses são os hospedeiros de evangelhos oportunistas, que contagiam os mais jovens e causam seu desvio.

sábado, 31 de março de 2012



Berço de avivamento, Assembleia de Deus em Brownsville está falida 

O início do maior avivamento dos últimos 25 anos ocorreu durante um culto no Dia dos Pais em 1995. O pastor Kilpatrick da Assembléia de Deus de Brownsville, Flórida, convidou o evangelista Steve Hill para pregar naquele dia. Depois do sermão, ele fez uma pergunta simples: “Se alguém quer realmente ser renovado e se aproximar de Deus, venha até o altar”.

Ken Griffin, um membro da igreja na época e hoje um dos seus líderes relembra: “Assim que ele começou a orar pelas pessoas, todo tipo de coisa começou a acontecer… Algumas pessoas caíram no espírito, outras foram curadas e o culto que começou de manhã foi terminar depois das 4 horas da tarde”.

A notícia rapidamente se espalhou que pessoas estavam sendo milagrosamente curadas e houve muitos convertidos. Logo, os cultos de avivamento ocorriam quatro ou cinco noites por semana. As pessoas precisavam esperar em longas filas para entrar na igreja localizada em um dos bairros mais pobres de Pensacola, pequena cidade do norte da Flórida.

Durante vários anos depois daquela noite, milhões de visitantes de todo o mundo foram até a pequena igreja para testemunhar o maior reavivamento pentecostal moderno. A cada noite, multiplicavam-se os testemunhos de curas de doenças como câncer. Calcula-se que, no seu auge, a Assembléia de Deus de Brownsville atraia cerca de 5.500 pessoas por noite durante seis anos.

Isso totaliza de 3 a 4,5 milhões de pessoas. Com o aumento das multidões, a igreja começou a comprar e derrubar as casas vizinhas para aumentar seu estacionamento. Também contratou mais equipe, chegando a ter 50 ministros de tempo integral e construiu um novo santuário gigantesco e abriu uma escola para preparar pastores e obreiros.

Foram milhões de dólares arrecadados em doações e lucros da venda de CDs de música e livros, mas a igreja diz que isso não foi suficiente para pagar tudo a vista. Muitas hipotecas foram assumidas. “Você pode achar que o dinheiro estava sobrando naquele lugar, mas não é bem assim”, disse Kilpatrick, que trocou Brownsville alguns anos atrás e hoje é um pastor itinerante.

Quase uma década depois do seu auge, a igreja está à beira da ruína financeira. Ela acumula cerca de US$ 11,5 milhões em dívida. “Toda segunda-feira eu pergunto quanto foi a oferta (de domingo) e decidimos o que vamos pode pagar durante a semana”, disse Evon Horton, atual pastor da AD Brownsville.

Os bancos vazios no santuário de 2.200 lugares assustam os seis pastores que permanecem à frente da igreja. Hoje são cerca de 800 membros presentes na igreja e o pastor Horton diz que espera por uma bênção de Deus, um milagre na verdade, para que a igreja continue com as portas abertas.

Como isso ocorrerá? Horton parece saber: “Podemos ficar livre de dívidas se as cerca de 7 milhões de pessoas que foram abençoadas por esse avivamento nos ajudarem com um pouco”

Traduzido e adaptado de Yahoo



Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br


O Senhor Jesus descreveu os tempos anteriores à Sua volta em glória como dos mais terríveis que já houve. Ele falou de um Apocalipse vindouro, que aconteceria como julgamento sobre todo o mundo, antes dEle mesmo voltar. Este tempo é descrito como semelhante aos "dias de Noé e de Ló". Os dias de Ló eram a época de Sodoma, donde procede a palavra "sodomia". Naquela sociedade as pessoas viviam inteiramente segundo suas inclinações e paixões. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam, sem se importarem com Deus. Pretendia-se estabelecer uma era de bem-estar sem Deus. Ao mesmo tempo a imoralidade tomava conta, de modo que a homossexualidade fazia parte do cotidiano (Gn 19.4-5).
Quando analisamos nossos dias, somos levados a pensar que as fronteiras de Somoma já estão sendo ultrapassadas. Como em muitos outros países, os debates a respeito do tema têm sido muito acirrados na França:
O confronto entre a direita e a esquerda tem apresentado atualmente uma violência incomum, porque a maioria esquerdista pretende legalizar a união de casais homossexuais. Deste modo, os partidários do primeiro-ministro Lionel Jospin estão cumprindo uma promessa eleitoral. Trata-se de estabelecer um contrato para todos os casais – quer sejam homossexuais ou heterossexuais...
Apontando para Sua vinda em grande poder e glória, o Senhor Jesus disse: "O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar" (Lc 17.28-30). Em Gênesis 18.20 lemos porque Deus castigou de tal maneira as cidades corrompidas no vale do Jordão: "Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito."
Não temos a intenção de apontar o dedo friamente para nossa sociedade, pois todos nós somos pecadores necessitados de redenção. Também não pretendemos pintar um cenário de terror apocalíptico. Pelo contrário, queremos lembrar que o Senhor procura atualmente homens de oração dedicados, que se colocam na brecha (Ez 22.30), da mesma forma como Abraão o fez (Gn 18.22-33). O texto ressalta que Abraão não ameaçou nem julgou a Sodoma – e nem mesmo esperou satisfeito pelo julgamento ameaçador de Deus. Pelo contrário, ele colocou-se diante do Senhor e intercedeu por Sodoma e Gomorra.
Mas, naturalmente também é preciso falar a verdade com clareza, mesmo que não se queira mais ouvi-la e sob o risco de sermos acusados de fanáticos fundamentalistas. O Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz como um criminoso, sem ter cometido pecado, tomou nossos pecados sobre si para que nós – libertos de toda culpa – possamos tornar-nos participantes do reino de Deus. Quem, entretanto, fecha a porta do seu coração para o Senhor Jesus, rejeita a oferta de Deus de completo perdão dos pecados e, assim, exclui a si mesmo do reino de Deus. Aquele, porém, que entrega sua própria vida e a deposita aos pés de Jesus, vai recebê-la. Foi o que o próprio Senhor disse com relação à mulher de Ló: "Quem quiser preservar a sua própria vida perdê-la-á; e quem a perder, de fato a salvará" (Lc 17.33). 
Fonte: (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo (“cosmovisão”). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, já somos mais de 40 milhões – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica.

É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados “em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto.

Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.

2) A idéia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.

3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, semente ungida de mostarda de Israel, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.

4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Faltanos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.

5) Somente pecados sexuais são realmente graves – A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito ou de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?

O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica.

Fonte:  Augustus Nicodemus.




sexta-feira, 30 de março de 2012



OS PASTORES EMBRUTECERAM...
 e não buscaram ao SENHOR; por isso não prosperaram, e todos os seus rebanhos se espalharam.” Jr. 10:21, 
Jeremias mencionava a a falta de cuidado com os rebanhos como forma em que se encontravam dispersos e não prosperavam espiritualmente... Em tempos difíceis ao invés de união temos muita troca de acusações entre os líderes das Igrejas. Inicialmente faço menção daquilo que aconteceu com os pastores de Abraão e Ló: "Pelo que houve contenda entre os pastores do gado de Abrão, e os pastores do gado de Ló. E nesse tempo os cananeus e os perizeus habitavam na terra. Gn. 13:7"  Quem perde é a igreja evangélica! É valido ressaltar que naquele tempo o Senhor ainda não havia destruído Sodoma e Gomorra!!! Os fieis abraçam a líderes de denominações com expectativas de melhorarem suas vidas. Por isso, é necessário que estejamos convictos e convertidos verdadeiramente a Cristo Jesus, acima de tudo. Dessa forma, não será a queda dos líderes, o motivo consequente da verdadeira queda serão aqueles escandalizados que acreditam apenas naquilo que "eles" proclamam. E os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. E ele chamou ao poço Eseque, porque contenderam com ele Gn. 26:20. Chamo a atenção, para o sentido real da palavra no inicio já havia tais homens contenciosos mas acima de qualquer organização religiosa está Jesus Cristo que não ensina toda sorte de engano que presenciamos em tais instituições.

É um disparate confrontar o modo de vida de alguns líderes religiosos da igreja atual, com o modo de vida dos apóstolos da igreja primitiva. Estes, arrecadavam doações, para dividir com os pobres At 4:35 eram perseguidos e preteridos das assembleias dos poderosos. Eram açoitados e presos, martirizados, sofriam fome e sede e quando injuriados, bendiziam os opositores. Aqueles, arrecadam para o próprio ventre, estão comprometidos com corrupção politica, em troca de concessões para expandir suas aparições nos meios de comunicações. Vivem luxuosamente, são populares e quando injuriados revidam com a fúria de livres lutadores, disputando o pódio. Quanta sujeira “debaixo do tapete”, como forma de vingança trocam acusações e e ameaças jurídicas, chegam aos piores palavrões na mídia.

No momento em que se expõe a situação moral e espiritual caótica dos líderes de mega denominações, é de se pensar na qualidade do cristianismo crescente no Brasil - uma vez que o  neopentecostalismo é o ramo que mais cresce nesse país. Ressaltando que as verdades da bíblia são bem camufladas nos sermões que eles apregoam, engodando fiéis à ilusão de prosperidade mas quem prosperam são eles! Ou se é cristão, ou se não é.  Se por um lado, as denominações enfatizam o lucro e as campanhas de doações,    neoconstitucionalismo forma de ascensão espiritual, barganha com Deus, o que esperar de uma igreja que  assume  essas doutrinas sem questiona - las? O que esperar de uma igreja que se molda no submundo da idolatria capitalista?  É triste constatar que usam o nome de Deus para proveito próprio. Apóstolo Paulo, em carta aos Filipenses, sobre os maus obreiros, já advertia: “Pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus” Fp 2:21.


"Fere o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas, mas voltarei minhas mãos para os pequeninos" Zc 13:7


Estou perplexo pelo nível a que chegou os protagonistas dos escândalos Igreja Universal X Igreja Mundial. Perplexo pelas muitas vidas que assistem esse “circo de horrores” perdendo as esperanças de encontrarem homens santos dignos de serem representantes do Evangelho. Perplexo por saber que existem milhões de vidas padecendo fome e outras misérias, enquanto um grupo de exploradores da fé “nadam” em dinheiro e riquezas conquistadas a custo da crença dos humildes. E até dos ricos.  Esse não é o Evangelho  de Cristo! “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” I Tm 6:10.  Essa não é a igreja noiva de Cristo: tem mãos sujas, jaz sem véu, nem brancura, está nua!
Jeremias, já no Antigo Testamento profetizou: “Muitos pastores destruíram a minha vinha, pisaram o meu campo; tornaram em desolado deserto o campo desejável” Jr 13:10. Jesus sobre os escândalos falou: “È impossível que não venham escândalos, mas ai daqueles por quem vierem! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um desses pequenos”  Lc 17:1,2. As epístolas estão repletas de advertências sobre os falsos mestres: “Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelo vento” Jd 1:12.

Mas  aos que servem a Cristo, não podem  desanimar com essas coisas. Antes, devem olhar para  si mesmos, para que também não venham  a cair e ser motivo de escândalo para outros. Não esqueçamos que onde um ou mais estiverem reunidos em Nome de Jesus, ali Ele está Mt 18:20. Isso é motivo de nos regozijarmos pois o Evangelho é Cristo em nós,  somos o templo, esse simples (porém complexo) lugar de habitação e a Igreja, nosso lugar de comunhão com os irmãos, não precisa ostentar luxo, mas santidade. É triste o declínio humano, oremos por nós e por nossos lideres, para que permaneçamos firmes até a volta de Jesus.

O Valor do Perdão e Os Irmãos Collyer.

Permita-me começar essa publicação com uma ilustração triste e real sobre os irmãos Langley e Homer Collyer. Eles ficaram famosos por causa do compulsivo hábito de acumular objetos . Ambos eram adultos e considerados inteligentes: Langley formado em engenharia e Homer em advocacia. Após perderem os pais, se isolaram em um apartamento na cidade de Manhattan, Nova York, chegando a acumular a incrível marca de 140 toneladas de itens empilhados por todos os cômodos. Os vizinhos começaram a sentir falta dos irmãos e chamaram a polícia que logo constatou : Foram mortos pelos objetos que acumulavam, quando estes caíram sobre eles.

Eis as fotografias de como estava a residência dos irmãos Collyer após ser invadida por policiais. Tão cheia de lixo e detritos que se tornou um grave perigo para os ocupantes e equipes de emergência.

                                                                           Sala de estar da morada dos irmãos Collyer.


Policiais vistoriando as cargas empilhadas

O que essa história tem a ver com perdão? Se não perdoamos aos outros e a nós mesmos, acumulamos carga ao nosso espírito de forma que fica difícil caminhar com fluidez e felicidade. Rancor, mágoa, sentimento de vingança, culpa, podem nos conduzir a um estado tão pesaroso que corremos o risco de sermos mortos pelas próprias cargas que transformam nosso ser em um lugar cheio de lixo e detritos.

Salach, é a palavra hebraica mais comummente usada para definir o perdão na Bíblia ( Strong 05545), a tradução, é fantástica! " aliviar alguém de uma carga". Salach sempre se refere ao perdão de Deus para com os homens: "É Ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as suas enfermidades" Sl 103:2. Aleluia! Jesus usou Salach para dizer ao paralítico: "Homem, os teus pecados estão perdoados!" Lc 5:20 e outra vez se lê que Jesus É Aquele que remove nossas cargas nos dando descanso: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mateus 11:28-29.

Assim, todas as vezes que nos sentirmos presos pelo jugo da culpa e da falta de perdão, recorramos a Cristo Jesus, na certeza de que seremos aliviados, perdoados, porque Ele é grandioso em misericórdia, a cada manhã renova seu estoque de perdão .Lm 3:22. Se nós nos movemos em toda sorte de limitações, Deus se move em milagres! No sacrifício da cruz, fomos reconciliados com Deus, através da Cruz fomos libertos do cativeiro do pecado. Mas é preciso ir até Jesus e não fazer como os irmãos Collyer que se isolaram na perigosa companhia de suas cargas. Penso que eles não ponderaram sobre o perigo que elas representavam, isso acontece conosco:  não consideramos perigosas as "raposinhas" que criamos em nossas vinhas e somadas uma a uma, se transformam em toneladas!

Não creio que perdoar seja algo fácil, mas ao lembrarmos que Cristo nos capacita a fazê-lo, perdoar se torna um excelente negócio! Para que conviver com as cargas se podemos entregá-las para Jesus?! Em um dos Salmos, vemos Davi confessar que a carga da culpa estava minando sua saúde, tirando sua paz, até que ele decide ir a Deus e confessar suas mágoas. A partir dai, lhe é devolvida a alegria: Salmo 32: 1-4 diz: "Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido de todo o dia. Porque de dia e de noite tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de Estio. Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri: Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu coração”.

Pedir perdão a Deus é uma necessidade nossa. Perdoar quem nos feriu, é uma escolha que Deus nos atribui recompensa:
  • Mateus 6:12 - "Perdoa-nos os erros que fizemos, assim como nós perdoamos os erros que outros fizeram de nós."
  • Lucas 6:37 - "... Perdoem, e serão perdoados."
  • Mateus 6:14-15 - "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas, se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não perdoará as vossas ofensas."
É isso queridos leitores. Espero em Deus que essa mensagem fique guardada em vossos corações para ser aplicada em tempo oportuno. Cada vez que alguém nos ferir ou que nós mesmos venhamos a nos sentir infelizes por algo de errado que praticamos, recorramos a Jesus: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo." I João 2:1-2. Lembremos da metáfora dos irmãos Collyer e não acumulemos cargas, elas podem ser o motivo de nossa ruína. 

Deus em Cristo vos abençoe.
Colaboração: Wilma Rejane.