O Mundo é uma Farsa
Porque você deve se preparar a partir de hoje -
antes que seja tarde demais!
Você segue tranquilamente o seu
dia-a-dia, acordando cedo para trabalhar, cuidando de seus afazeres no trabalho
e com a família, acreditando que tudo está caminhando bem, que amanhã será
igual ou talvez melhor que o dia de hoje, sem maiores solavancos. Você foi
educado para acreditar que tudo está sob controle, que as sociedades onde
vivemos têm bases sólidas e as coisas estão bem resolvidas. Mas será que isso é
verdade?
Os recentes acontecimentos com um
vulcão ativo, terremotos, enchentes e outras catástrofes naturais tem causando um tremendo caos, deixando milhares e milhares de pessoas à margem do nada, me fez pensar o quanto nossa sociedade é frágil. Fomos educados pela mídia e
pelos governos para acreditar que as coisas estão indo bem, que
"eles" estão cuidando das coisas para nós e que não devemos nos
preocupar com as questões maiores.
Para nós, basta fazermos a nossa
parte, trabalhando, produzindo para o país e de preferência, sem fazer muitas
perguntas. Neste contexto eu comecei a me perguntar: E se o tal vulcão
"resolver" ficar em erupção por meses, ou mesmo anos? O que acontecerá quando tudo acontecer ao mesmo tempo?
As pessoas ficarão sem transporte, sem comida, sem escola? É isso
mesmo? Ninguém tem um plano B?
"Eles" não tem um plano
B
Ao que parece, "eles"
não sabem o que fazer quando algo dá errado. Quando tudo esta indo bem,
conforme o esperado, sem vulcões para atrapalhar as coisas, OK. Mas se algo
diferente do esperado ocorre, tudo parece virar um caos rapidamente, os prejuízos
se alastram aos milhões ou em alguns casos, chegam aos bilhões, e ninguém
parece saber o que fazer. Apenas ficam correndo desesperados como "ratos
assustados" perante o desastre que se aproxima.
Agora voltamos a ver esses mesmos
fatos acontecendo. Perceba que nos últimos anos estamos
conhecendo vários "novos" vulcões, que nunca tínhamos ouvido falar.
Nem sabíamos que eles existiam. Digo, nós, os cidadãos comuns - a massa
trabalhadora. Parece as as coisas lá embaixo, estão se agitando. Vulcões, terremotos, tsunamis parecem ser a notícia da vez, e perecem estar acontecendo com mais
frequência. Se isso for verdade, eu pergunto: Estamos preparados? A sociedade
está preparada? Infelizmente, devo dizer que NÃO.
O Problema da Energia Limpa
Somos consumidores ferozes de
energia. Isso é um fato. Também é um fato que precisamos desenvolver novos
meios de gerar energia, sem poluir tanto o nosso ambiente. O mundo consumista
"treinou" as pessoas a consumir de tudo, sem parar para pensar.
Apenas compre e pronto! Você tem um carro? OK, mas agora compre esse aqui
novinho, que é bem melhor que esse seu, é mais confortável e tem a melhor
tecnologia. O que você faz? Vai lá e troca de carro. Seu celular já está velho
e cansado? Sem problemas, já tem um novinho com tela sensível ao toque
esperando por você bem perto de sua casa, mesmo que o seu celular atual tenha
sido comprado a apenas alguns meses. É isso, é assim que agimos na maioria das vezes.
E para tudo isso se manter, estamos precisando cada vez mais de energia. Mas
não de qualquer energia. Precisamos de energia limpa. E aí esta um outro
problema. Ninguém sabe o que fazer com este "abacaxi". Gostamos de
acreditar que "eles", os governos e cientistas estão resolvendo o
problema para nós e que em breve alguém virá com uma solução incrível para o
problema da geração de energia limpa para as próximas décadas.
Há tempos, estou acompanhando
vários estudos sobre o desenvolvimento de novas tecnologias para a geração de
energia limpa e, mais uma vez, fico assustado com o que vejo. As melhores
"cabeças" do nosso tempo, não estão apresentando soluções viáveis,
nem em termos econômicos e muito menos tecnológicos. Mais uma vez, parece que
ninguém sabe o que fazer. As propostas que vi, são, para dizer o mínimo, coisa
de cientista maluco! Coisas do tipo: Para minimizar o aquecimento global, vamos
construir trilhões de espelhos e levá-los ao espaço, posicionando-os de tal
forma que eles reflitam parte da energia solar, minimizando o problema do
aquecimento. O custo disso e quem estaria disposto a pagar a conta, ninguém
falou na reportagem.
E sobre o petróleo? Todo mundo
sabe que ele vai acabar um dia, mas parece que ninguém está se importando muito
com isso. Novamente, aceitamos a ideia de que "eles" estão cuidando
disso para nós. Parece que as coisas apontam para os carros elétricos ou
híbridos. Mas se você parar um minuto para analisar como você recarrega as
baterias de um carro elétrico, novamente vai ficar assustado. Recentemente vi
um projeto de carro elétrico que estava para ser comercializado nos próximos
anos, que tinha uma autonomia de 160km com uma carga de bateria, atingia uma
boa velocidade e era bem confortável. Até aqui, tudo OK. Mas a pergunta que não
queria calar, foi feita: "Quanto tempo leva para carregar as
baterias?" Resposta: 8 horas. 8 horas para carregar as baterias? Sim, isso
mesmo. Ou seja, se você tiver um carro desses, e tiver uma reunião de negócios
em alguma cidade que fique mais ou menos a 160km, significa que você vai para a
reunião mas não poderá voltar no mesmo dia, ou pelo menos não antes da hora do
jantar!
Outra pergunta que não sai da
minha cabeça sobre os carros elétricos é a seguinte: O que acontecerá com o
sistema energético das grandes cidades, se todo mundo resolver adotar as carros
elétricos? Os novos projetos de carros elétricos prevêm que eles podem ser
"carregados" em qualquer tomada elétrica tradicional. Isso significa
que você chegará em sua casa, após um dia de trabalho e em sua garagem, deveria
ter uma tomada para você poder recarregar as baterias do seu carro. Isso
significa dizer que deverá ter uma tomada para cada carro, pois o seu vizinho
não vai querer ficar esperando você carregar o seu primeiro.
Se você mora em um condomínio,
então deveremos ter várias tomadas na garagem para abastecer nossos carros
elétricos. Agora vem a pergunta: O que aconteceria com o sistema elétrico se
todo mundo estiver recarregando o seu carro ao mesmo tempo? Digo, em cidades gigantes
como São Paulo, o que aconteceria se milhões de pessoas, após chegarem em suas
casas, recarregarem seus veículos ao mesmo tempo? Ah, desculpe por perguntar...
Eu esqueci que não se deve fazer muitas perguntas! Por enquanto, apenas devemos
saber que os carros elétricos são limpos, confortáveis e silenciosos. E por
favor, não faça mais perguntas!
O Problema do Consumismo Exagerado
Como já mencionei, somos
consumidores ferozes, não só de energia, mas de tudo. Gostamos de trocar de
celular, gostamos da última novidade em tablet´s como o IPAD, gostamos de estar
sempre com um carro melhor, da nova TV de LED, 3D e mais. Tudo está voltado
para que nós, a massa trabalhadora, consuma cada vez mais. Ninguém quer saber
se você realmente precisava trocar de celular ou adquirir um novo gadget
tecnológico. Basta que você compre e pronto. Apenas compre e não faça
perguntas! Então você vê os "certinhos" jornalistas lhe dizerem que
devemos ser consumidores conscientes, que devemos realmente analisar cada item
para saber se realmente precisamos deles. OK, bom conselho. Mas será que
"eles" realmente querem que você seja um consumidor consciente?
Resposta: Claro que NÃO! Ser um consumidor consciente, resulta em você comprar
somente o que precisa, sem exageros. Isso implica em consumir menos. A gora vem
a pergunta que eu não deveria fazer: O que aconteceria com a economia mundial,
se todos de uma hora para outra se tornassem consumidores conscientes?
Resposta: As empresas venderiam menos produtos e cresceriam menos.
O que acontece quando as empresas
vendem menos? Resposta: Elas enxugam o quadro de funcionários, demitindo
pessoas. Logo, mais pessoas estariam sem emprego e com menos dinheiro,
consumiriam ainda menos - o que geraria ainda mais aperto no consumo e então...
Bem, você já pode adivinhar. Ações de empresas cairiam, o medo se espalharia
pelo sensível mercado financeiro e o mundo entraria em uma forte recessão.
Então, quando você estiver
assistindo um programa de televisão ou telejornal, e o jornalista
"certinho", estiver lhe dizendo como é bom para o mundo que você seja
um consumidor consciente, entenda que na verdade, eles estão dizendo o
seguinte: "Estamos aqui lhe dizendo para ser um consumidor consciente,
apenas para parecermos "certinhos" e politicamente corretos, mas na
verdade não queremos que você se torne um consumidor consciente, porque isso
seria muito ruim para os nossos negócios. As empresas venderiam menos, e teriam
menos dinheiro para investir em propaganda, coisa que nós não queremos que
aconteça". Entendeu?
O Problema da Superpopulação
A população mundial está acima da marca de 7 bilhões de pessoas em 2011 ultrapassou esse número, apenas 12 anos após atingir a
marca de 6 bilhões de habitantes. Esta é a segunda vez que a população cresce
em 1 bilhão de habitantes em 12 anos. A ocorrência anterior foi o salto de 5
para 7 bilhões de habitantes. Em outras palavras, crescemos em 2 bilhões de
habitantes em apenas 24 anos. Segundo as projeções da ONU, em 2050 serão
agregados, à população mundial, outros 2 bilhões e 500 milhões de pessoas,
praticamente 2 vezes a população da China atualmente.
Como os números comprovam, a
população mundial está aumentando, e como sabemos, o planeta e os recursos nele
contidos não estão aumentando, de forma que esta é uma situação que não devemos
ignorar, pois ela trará profundos impactos na vida das pessoas em um futuro não
muito distante.
Como bem sabemos, o mundo é
movido pelas forças econômicas e se a economia vai bem, o mundo vai bem, se ela
vai mal, o mundo (e as pessoas) vão mal também. Gostando ou não, é assim que
funciona. Dito isso, com o aumento da população mundial, novas vagas de emprego
precisarão ser geradas, caso contrário, um grande contingente de pessoas pelo
mundo afora (inclusive no Brasil) não terão como se sustentar ou ficarão a
mercê da pobreza e do subdesenvolvimento. Se isso acontecer, fortes tensões
sociais serão geradas e grandes conflitos inevitavelmente acontecerão.
Partindo do pressuposto que essa
massa extra de pessoas vai precisar trabalhar, o mercado (indústria, comércio e
serviços) precisarão crescer para gerar novas vagas de emprego. Mas veja que
problema temos aqui: Para o mercado crescer, ele precisa vender mais e para
vender mais, vai consumir mais recursos (energia, recursos naturais, etc). Ou
seja, para dar conta do crescimento, será preciso gerar mais energia, aumentar
a área para a prática da agricultura, aumentar o espaço ocupado pelas
populações (para moradia) e consumir mais e mais recursos naturais do planeta.
Então a pergunta inevitável é:
Qual é o limite do planeta? Até onde ele consegue renovar os recursos naturais
de que tanto precisamos e precisaremos? Infelizmente ainda não temos uma
resposta clara para essa pergunta. Também não sabemos se daremos conta de gerar
todos os recursos que serão necessários para que o mundo funcione no futuro.
Para você ter uma idéia, hoje mesmo, com a população atual já teríamos
problemas de abastecimento de vários itens se grandes populações como as da
China e Índia tivessem mais dinheiro para consumir. O fato é que grande parte
da população desses países ainda vive na pobreza, com recursos limitados e por
incrível que pareça esta é uma boa notícia para o planeta.
Então veja que sociedade estamos
criando: parece uma boa idéia fazer com que as pessoas vivam melhor, com mais
dinheiro e com mais qualidade de vida, mas se isso fosse verdade para a maioria
da população mundial, teríamos um grande problema de abastecimento e de falta
de recursos de todos os tipos. Então, por pior que possa parecer, com o atual
sistema que temos, é um bom negócio para o planeta que uma grande parte da
população esteja na pobreza. É triste, mas é a realidade que temos hoje.
Outro problema que as economias
vão enfrentar no futuro com o mundo superpopuloso, será descobrir qual a melhor
maneira de cuidar da população idosa e/ou incapacitada. Atualmente o que a
maioria das pessoas faz é acreditar que o governo vai cuidar delas quando a
idade avançada chegar e elas não poderem mais trabalhar e cuidar de si mesmas,
economicamente falando. Elas contam com o sistema de previdência social para
poderem obter, pelo menos, um mínimo para a sua sobrevivência. Mas com o
aumento da população idosa em relação ao total da população, vai ficar cada vez
mais caro para os governos manter o sistema de previdência como ele é
atualmente, gerando um enorme problema financeiro para os governos de todo o
mundo. Não tem mágica, o dinheiro precisa vir de algum lugar.
O Problema da Previdência Social
Quando foi criada, o sistema de
previdência social parecia uma boa idéia: "Sr. trabalhador, durante a sua
vida produtiva, que tal guardar um pouco de dinheiro para poder se sustentar
quando a idade chegar e o Sr. não puder mais trabalhar? Gostou da ideia? Nós,
do governo vamos "cuidar" do seu dinheiro, não se preocupe." O
sistema de previdência foi criado em uma época onde a expectativa de vida
ficava em torno dos 55 anos. As tecnologias e a medicina evoluíram, fazendo com
que as pessoas vivessem cada vez mais e consequentemente, recebessem os
benefícios por mais tempo. Péssima notícia para o sistema de previdência!
Todos acham que tem um plano na
vida: "Vou estudar para ter uma profissão, depois vou arrumar um emprego
para ter um salário "seguro". Vou construir uma família, e ir
seguindo o dia a dia pagando a minha previdência social e quando chegar o
momento, irei me aposentar e esperar que o governo cuide de mim, me pagando a
aposentadoria. Esse é o plano, pelo menos para 95% da população. Agora vem a
pergunta que eu não deveria fazer: O sistema de previdência é sustentável? Como
estará o sistema em 2030 ou 2040, nos anos que você estiver para se aposentar?
Como foi dito, as pessoas estão
vivendo cada vez mais, e recebendo os benefícios por mais tempo. Como já é
conhecido, o sistema de previdência brasileiro apresenta um rombo, ou seja, o
dinheiro que entra já não é suficiente para bancar o que sai. Resultado: O
governo tem que "bancar" a diferença. Segundo dados do próprio
ministério da previdência: "O déficit do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), sistema público de previdência que atende os trabalhadores do
setor privado no país, somou R$ 5,729 bilhões, o Ministério da Previdência Social." Se você não
entendeu, vou falar mais claramente: O governo precisou desembolsar R$ 5,729
bilhões para pagar os beneficiários da previdência, pois o
dinheiro que entrou, não foi suficiente para cobrir o que saiu.
Segundo projeções do IBGE, o
percentual de pessoas idosas, em relação ao total da população, vai aumentar. A população brasileira com 60 anos ou mais, corresponde a 9,98% da
população. Em 2020 serão 13,67%. Em 2030 serão 18,70%. Péssima notícia para o
sistema de previdência.
Como você já deve ter percebido,
o governo vai precisar desembolsar cada vez mais dinheiro para bancar o rombo
da previdência, até o momento em que será preciso tomar uma providência, ou
seja, mudar as regras do sistema. Em algum momento, o governo vai precisar
alterar as regras da previdência, sob pena de não ter mais dinheiro para pagar
as contas. Isso implica em mexer com o futuro das pessoas, fazendo com que elas
recebam menos do que esperavam, ou que precisem pagar a previdência por mais
tempo, em consequência da maior expectativa de vida. O problema é que a tendência
dos governos é não alterar as regras do sistema de previdência, porque mexer
com o dinheiro das pessoas é um desastre para os partidos e para os políticos.
O partido que tiver a coragem de fazer isso, vai ficar marcado como
"impopular". E os políticos sabem disso.
Sabemos como esse tema é
indigesto. Vimos isso recentemente acontecendo na França, simplesmente porque o
governo aumentou em 2 anos o tempo de contribuição para a previdência. Revoltas
e manifestações se alastraram pela França. Então temos vários problemas aqui:
Um é que os governos não gostam de mexer nesse tema - que é impopular, mesmo
sabendo que o sistema não se sustenta. Do outro lado, existem as pessoas - os
beneficiários ou futuros beneficiários, que querem uma solução, desde que não
"mexam no seu queijo".
Se o seu plano de vida é se
aposentar pelo sistema de previdência e esperar que o governo cuide de você em
sua velhice, pense melhor. Eu não colocaria meu futuro nas mãos do governo, e
pior ainda, baseado em um sistema de previdência falido.
Neste ponto até posso ouvir você
dizendo: "Ha, Ha! Mas eu sou mais esperto e tenho um plano de previdência
privada, portanto não irei depender somente do governo. Ok, bom para você, mas não tão bom quando
você possa imaginar. Quando você fez o seu plano de previdência privada, você
acompanhou os números ou simplesmente ficou ouvindo o que o
"vendedor" do plano estava lhe dizendo? Digo, em relação as projeções
de quanto você teria após X anos de contribuição. Agora a má notícia: Os
vendedores dos planos tendem as inflacionar as projeções e as taxas para que
você fique mais feliz e mais tendencioso a comprar a ideia deles. Se este é o
seu caso, eu sugiro que você refaça as contas com as projeções corretas,
utilizando taxas reais, e não as taxas inflacionadas passadas pelo seu vendedor
de planos. Lembre-se que ele - o vendedor, só queria vender o peixe para você,
e aposto que você comprou!
Brasileiro poderá ter de
contribuir por mais tempo para se aposentar - Fonte: UOL
SÃO PAULO – A elevação da
expectativa de vida da população brasileira, verificada pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), pode provocar a alteração do tempo
mínimo de contribuição dos trabalhadores celetistas (que são regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho) para a Previdência Social.
Segundo o presidente do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social), o sistema da
Previdência Social poderá, com esta medida, ter mais sustentabilidade no
futuro.
Para se aposentar atualmente, é
preciso contribuir por, no mínimo, 30 anos, no caso das mulheres, ou 35 anos,
no caso dos homens. Quem se aposenta por idade só tem acesso ao benefício a
partir dos 60 anos (para mulheres) ou 65 anos (para homens), o que também
poderá ser revisto.
Os segurados podem requerer
aposentadoria quando completam qualquer uma das duas exigências, mas se
esperarem o cumprimento das duas, têm direito a um benefício maior.
De acordo com a Agência Brasil, é preciso mudar porque já existe segurado que recebe
aposentadoria por tempo superior ao que contribuiu para o sistema quando estava
em atividade.
Segundo ele, a alteração das
regras deverá evitar o agravamento do déficit da Previdência nos próximos 10 a
15 anos. Logo, a conta deverá ficar negativa em R$ 40 bilhões.
Estamos vivendo um momento
extraordinário para o Brasil. As taxas de crescimento são altas, o desemprego
está bem abaixo da média histórica e estamos recebendo muitos investimentos do
exterior. Tudo está indo as mil maravilhas, pelo menos é o que nos dizem. Mas
agora novamente preciso fazer aquela pergunta indigesta: Essa exuberância
poderá se sustentar à longo prazo, sem investimentos pesados em educação e infra-estrutura?
Resposta: Não! Nossos portos e aeroportos são obsoletos, mal administrados e
não atendem a demanda - sem mencionar os diversos casos de corrupção e desvio
de recursos administrados pelos agentes governamentais que os
"administram". A "educação" no nosso país está em
frangalhos, os impostos são exorbitantes e a burocracia corrói recursos e a
paciência de pessoas e empresas.
Somos os "emergentes",
e assim como nós, outros estão também nessa corrida. O problema (para nós), é
que nossos competidores no mercado mundial estão investindo pesado em educação,
tecnologia e infa-estrutura, se preparando para os melhores dias que virão. É
nós, o que estamos fazendo nesse sentido? Pelo que vejo e tenho acompanhando,
não estamos fazendo nada, ou quase nada. Estamos apenas acreditando que a maré
da fartura veio para ficar e mesmo com o total abandono dos setores
mencionados, não precisamos mais nos preocupar, pois "eles" estão
cuidando de tudo para nós! E além do mais, Deus é brasileiro!
Os nossos competidores na esfera
global estão investindo pesado em educação, tecnologia e infra-estrutura à
décadas, e nós estamos ficando para trás. O problema é que, mesmo que aconteça
um "estalo mágico" e comecemos a fazer as melhorias necessárias agora,
já é tarde, pois os nossos competidores começaram antes, e daqui a 20 ou 30
anos, mesmo que comecemos agora, ficaremos para traz, simplesmente porque eles
não ficarão parados nos próximos 20 ou 30 anos. Nós só poderíamos alcançá-los
se eles olhassem para traz e dissesem: "Ei, olha lá o Brasil, ficou para
traz, vamos parar um pouco e esperar que ele nos alcance". Como você já
deve saber, eles não farão isso.
As empresas já estão sentindo o
efeito da falta de investimentos em educação em nosso país, e muitas vezes as
vagas de empregos não são ocupadas por falta de gente capacitada. Não é raro o
caso de empresas que estão buscando profissionais fora do país para ocupar os
cargos que estão disponíveis aqui.
Sem estes investimentos
necessários, nossos problemas se tornarão visíveis mais cedo ou mais tarde. E
então, se nada foi feito até lá, começaremos uma nova fase de dificuldades e
declínio, pois como sabemos, tudo funciona em ciclos. A fartura não dura para
sempre, assim como os dias ruins também não. Como agora estamos na fartura,
pode-se concluir que o próximo ciclo será o de dias ruins. A questão é:
Estaremos preparados?
Se você parar
para refletir, então ele cumpriu o seu objetivo. Mas se você acha que o que
está escrito aqui é somente um amontoado de teorias loucas de conspiração,
então eu recomendo que você pare de ler agora, desligue o computador e vá ver a
sua novela preferida, ou quem sabe a próxima partida do seu time de futebol.
Faça isso, e continue seguindo o "plano estabelecido", até a chegada
de sua tão aguardada aposentadoria. Afinal de contas, você não precisa se
preocupar com as questões maiores, porque "eles" já estão fazendo
isso por você.